Em Goiânia, mais da metade dos novos prédios entregues nos últimos dois anos já contam com minimercados autônomos dentro dos condomínios. Segundo a Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Goiás (Ademi-GO), esse número chega a 54%. E o mais relevante: 30% dos consumidores afirmam que essa comodidade influencia diretamente na decisão de compra ou locação do imóvel, de acordo com pesquisa do DataZAP.
O que antes era visto como um luxo ou um diferencial agora se consolida como tendência consolidada, principalmente entre famílias jovens, moradores solo e profissionais que valorizam praticidade e conveniência. Para o mercado imobiliário, essa transformação abre um novo leque de oportunidades para atuação e posicionamento.
O que isso significa para corretores e imobiliárias?
✔️ 1. O cliente quer soluções completas — e você pode mostrar isso
Minimercados 24h dentro dos condomínios reduzem a necessidade de deslocamento, trazem segurança e aumentam a sensação de conforto no dia a dia. Para muitos moradores, esse item pesa mais que uma varanda ou uma segunda vaga de garagem.
Corretores atentos a essas mudanças de comportamento conseguem encaixar melhor o imóvel ao estilo de vida do comprador ou inquilino — aumentando as chances de conversão.
✔️ 2. Os imóveis com minimercado se valorizam — e são mais fáceis de vender
Empreendimentos com esse tipo de estrutura:
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Tendem a ter taxas de vacância mais baixas;
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Se destacam nos portais de busca;
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Se valorizam mais rápido no curto e médio prazo.
Além disso, são altamente procurados para locação por jovens casais, estudantes, investidores e famílias que priorizam agilidade e praticidade.
✔️ 3. Corretores que conhecem essas soluções vendem melhor
Você não precisa ser especialista em logística, mas deve saber:
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Quais empresas fornecem os serviços de minimercado (ex: Market4u, GoShop, Super App);
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Como funciona o modelo de operação (abertura por app, pagamento digital, sistema de segurança);
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Como isso impacta o dia a dia do morador.
Isso dá ao cliente segurança e confiança na escolha.
Estratégias práticas para corretores e imobiliárias
✅ Crie um filtro no seu portfólio com “condomínios com minimercado”
Dê destaque a essa funcionalidade tanto nas plataformas online quanto nas visitas presenciais. Use frases como:
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“Aqui você desce e compra leite, pão, vinho ou chocolate — a qualquer hora”;
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“Ideal para quem valoriza tempo e segurança no dia a dia.”
💡 A comunicação deve mostrar o valor percebido, não só o recurso técnico.
✅ Produza conteúdo digital com foco em praticidade e lifestyle
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Mostre o funcionamento dos minimercados em vídeo (reels, stories);
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Faça entrevistas com moradores que já usam;
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Crie comparativos com imóveis semelhantes sem essa comodidade.
💡 Corretores que criam conteúdo útil e realista constroem autoridade e engajamento.
✅ Use o minimercado como argumento de diferenciação no fechamento
Se o cliente está em dúvida entre dois imóveis:
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Destaque o impacto da comodidade no cotidiano (principalmente à noite e nos fins de semana);
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Aponte como isso pode valorizar o imóvel na hora da revenda ou da locação;
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Reforce a experiência positiva com dados: “30% dos compradores em Goiânia já colocam isso como critério decisivo.”
💡 O imóvel não muda. Mas o jeito como você vende ele, sim.
Conclusão: A nova rotina urbana exige imóveis que resolvam a vida — e corretores que saibam mostrar isso
Minimercados autônomos não são só tendência: são uma nova necessidade urbana. Corretores e imobiliárias que compreendem esse movimento e sabem comunicar seus benefícios de forma estratégica e humanizada estarão à frente da concorrência.
Mais do que metragem e número de quartos, o cliente quer saber: “Como esse imóvel vai melhorar a minha vida?” Se você sabe responder isso com clareza, vende mais e fideliza melhor.
Fonte: Maioria dos novos prédios de Goiânia conta com minimercados autônomos – VEJA